sábado, 2 de janeiro de 2010

VINTE DEZ


Tudo o que eu consigo dizer às 14:03 da tarde do segundo dia da sequência que vem para parecer que não acaba é que eu te amo. A única coisa que não sei e que não cala é que eu não tenho consciência se te amo porque eu não te conheço ou se não te conheço porque eu te amo e só Deus sabe que eu saberei que te amo quando conhecer ou justamente o contrário. Mesmo que seja o oposto, o importante é que eu sei que eu sonho e eu temo, e temer não é não poder, não é não amar, não é não querer e, isso sim, é justamento o contrário. Quero soltar a linha que está presa no meu carretel de palavras, soltar o abraço preso pela música emprestada e quero dançar contigo a dança que prometi dançar em troca de algo que eu não me lembro o que é, e nem importa. O que eu sei é que eu te amo e não sei quando eu te amarei pra poder dizê-lo. Espero em meio a críticas bonitas, olhos bonitos distanciados, nascimentos, esperanças e rótulos em garrafas de água.





Postado por The Blues Is Alright

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